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terça-feira, setembro 23

Retomada

Retorno...
...Retomo!

Reencontro
Cíclico...

Mas não era bem isso, nunca foi!
O que seria então?
Será que dessa vez aquela plenitude virá?
E ficará, entendam bem!
Existem momentos de plenitude, mas falo sobre aquela da alma, intrínseca, nossa, que não depende de nada, a não ser nós mesmos!

Sabe, muita coisa mudou...
Só os sentimentos de perda permanecem, então isso tem que ser quebrado (primeiro ponto ok!)
Aquelas filosofias de redes sociais... Como é mesmo
Ninguém pode ser feliz se não largar o passado e perdoar a ignorância alheia...
É... acho que é isso!

Largar o passado (próximo ponto ok!)
Perdoar a ignorância alheia... aí já é meio complicado...
Não, entendam, sou de perdoar, esquecer, talvez...
Mas me cobro tanto perfeição que o outro não pode ser nada menos que perfeito...

(respiração pesarosa)
Mas vá lá... perdoar a ignorância alheia (pior e principal passo, ouso afirmar)

E a receita? Ahhh... essa não vem como as de bolo, como essas que sigo agora que estou numa vibe de desintoxicação... Mas vamos descobrindo... errando, acertando, descobrindo...

Só que, bem, não voltei aqui pra ficar com o mimimi de sempre...
Prometo que a partir de adiante (sim, tipo essas promessas eleitorais, já que o ano pede) toda observação mais chata será abstraída e colocada aqui de forma leve, cômica sempre que possível...

Porque eu também sou isso, e quero ser isso sempre, a todo momento...
Sem nada que me trave o riso, nada que me diminua os afetos, nada que faça com que as caraminholas na minha cabeça multipliquem mais que bernes em tecido putrefeito... tá coelhinhos, pra ser mais bonitinho...

E diante desse querer não tão recente mas recém declarado e autoafirmado rompi com várias coisas durante essa ausência!
A mais importante: por medo, ou muita coragem, ou ambos, não suporto mais relações doentias. Sim, muitas vezes eu mesma as adoeci, deturpei, mas não quero mais isso! E outra, relação é encontro, é descoberta mútua, não parte só de mim!

E pra me fortalecer larguei: namoro, cidade, emprego, amizades, emprego de novo, e mais amizades...
Isolamento? É, imprescindível, mesmo que temporário, mesmo que no retorno muita coisa não esteja lá, que não volte mais...

Mas aí me fortaleço com o que sobrou: o principal! Eu mesma!

domingo, fevereiro 19

(De)Infinitivo

Minha mão ainda dói, lateja na realidade!
Mais que no braço e rosto, marcas na alma!

Quanto tempo perdido, encontrado, esmiuçado..
Quanto carinho, amor, risadas, respeito...
Perdidos...

Um vazio, um oco, a ser preenchido quiçá quando?
Brincava de ser feliz, ser igual, ser mulherzinha...

Não me entendam mal: até pra ser mulherzinha precisa ser forte!
Aguentar o peso do poder da sociedade machista não é pouco, transfigurado naquilo que deveria ser parceiro!

Mas resignar-se é para poucos, poucas como eu...
"Vai, desce do carro!"
E o pior que não quis ir...
Por que mesmo?

Se já havia vazio, desrespeito?
A gente perde tudo quando perde a razão e serenidade...
Me transformo (assim mesmo "me" antes) em algo que não quero.

Não, você não consegue extrair o melhor de mim...
Não, eu não sou daqui (da cidade, desta sociedade)

Fui cunhada para viver em um mundo que não precise de mentiras, pois sou idiota de tão sincera!
Mas que no dia que elas sejam contadas seja por necessidade, para não fazer sofrer e mais: serem logo desvendadas... Porque passageiro e dispensável!

Para viver num mundo de entregas, pois já venho embrulhada para presente, é só você me abrir um sorriso!

Viver num mundo que não seja necessário encarar com falsidade pessoas que não gostam de mim, pois sou transparente!
E opaqueci (perdoem o neologismo) de tão sujo os contextos cotidianos...

Vazio, na alma e no olhos, secaram... Há tempos...

terça-feira, novembro 15

Ph...

Saco cheio!!!

Porra!!!

Sinceramente, não suporto mais esses sentimentalismos desmedidos, surrealismos melancólicos e dulcíssimos de um ser e querer...

ah... querer...

enjoei!!!

Mal-amada!?

Ao contrário, amada demais, na hora errada talvez...
pessoas erradas (pouco provável)

sono...
tédio...
desamor...
falsa moral...
machismo...
síndrome do corno tardio...

Foda-se!

quinta-feira, novembro 10

Tapete

sentindo sua falta demoro a dormir, a noite fica terrivelmente conturbada e curta e acordo mais cedo...


os dias infindos são atulhados da rotina sufocante e cíclica, que me entretém, mantendo minha mente desfocada de ti!


e você me aparece, para quê?


se revelando outrem não o amado


mas não consigo abstrair, desamar, sufocar!


Apesar de já ter aprendido, compreendido e afirmado...


a falta é simples e arrebatadora


fria e cortante...





e você liga e desfaz laços, corrói abraços e mina todo o resto de mim em ti


de nós...





tapetes são feitos de esperança, de elo de algo inexistente fadado ao fracasso desde o início


tapetes são o que são


feitos para serem pisoteados e sujos, enquanto alguém passa por cima e sai mais limpo!

segunda-feira, setembro 19

Mais uma página virada!

Eu fui capaz!!!
Posso me orgulhar disto! (?)

Conseguir amar, com todas as forças, sem nenhuma restrição ou barreiras, uma entrega livre e irrestrita!
Não cegando aos defeitos mas apenas os aceitando, amando-os inclusive!
E tantos, tantos!

Serei capaz!!!
(ainda não o sou!)
E me orgulherei disto!
(assim que o conseguir)

De viver comigo mesma, só e acompanhada, com a paz de espírito que ainda não consegui alcançar!
De me perdoar por me culpar de culpas que não são minhas e me desculpar por fracassos, erros crassos de outrem!
De, a mim sim, amar sem restrições ou medos, amandos meus defeitos e imperfeições!

Enquanto isso, vou ajuntando as predrinhas que encontro no caminho, hora com minhas pegadas, hora com as pegada dEle.
Vou me moldando e refanzendo...

Como hoje e sempre!

quinta-feira, novembro 25

***



Emudecidamente resolvi falar...
para além da ausência de palavras da qual fui acometida esses meses derradeiros
Por aqui, já que por lá e acolá elas continuavam, seja de forma espontânea ou forçada,
Como não falar?
Mas havia decidido, meio que forçosamente...
Não foi bem uma decisão aliás, aconteceu!
Simplesmente...
e por vezes quase desaconceteu, até hoje
Até me sentir arrabatada pelo sentimento de ausência e vazio
e a sensação que este seria eterno
eternamente ecoando na escuridão sem fim do meio corpo oco
a sensação de levitar aumentava mais a anestesia de sentir iremediavelmente só...
Falei...
Emudeci!